“Em que momento começa realmente a viagem? A vontade, o desejo, a leitura, certamente tudo isso define o projeto; mas a viagem mesma, quando se pode dizer que começou? É quando decidimos partir para um lugar e não um outro? Quando fechamos a mala, afivelamos a mochila? Não. Pois há um momento singular, identificável, uma data de nascimento evidente, um gesto signatário do começo: é quando giramos a chave na fechadura da porta de casa, quando fechamos e deixamos para trás nosso domicílio, nosso porto de matrícula. Nesse instante preciso começa a viagem propriamente dita.”
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
TEORIA DA VIAGEM, por Michel Onfray
“Em que momento começa realmente a viagem? A vontade, o desejo, a leitura, certamente tudo isso define o projeto; mas a viagem mesma, quando se pode dizer que começou? É quando decidimos partir para um lugar e não um outro? Quando fechamos a mala, afivelamos a mochila? Não. Pois há um momento singular, identificável, uma data de nascimento evidente, um gesto signatário do começo: é quando giramos a chave na fechadura da porta de casa, quando fechamos e deixamos para trás nosso domicílio, nosso porto de matrícula. Nesse instante preciso começa a viagem propriamente dita.”
DEIXANDO O LARGO DE SÃO FRANCISCO
Onde os alunos do PPGLM fazem a prova de lógica do Guido.
Ele mesmo, o Guido, nosso professor, acompanhado da Cris, nossa secretária.
Juliana, minutos antes da prova...
Camilo, do Chile
Tiago, de Aquino
Edu e Geraldo, num debate acalorado sobre uma das questões da prova: as Vernanas....
DEIXANDO A AVENIDA BRASIL
[23:18:23] Edil Carvalho: E aí, a Rita já
se vingou da Carminha???
[23:18:57] Servio Tulio: Tá no meio da vingança... O episódio de
hoje terminou quente! Amanhã vai ser imperdível!
[23:19:09] Edil Carvalho: Ainda no meio da vingança? Desde que saí
do Rio estava se armando uma vingança que continua sempre no meio!
[23:19:41] Servio Tulio: Ela está se vingando de forma completa:
tá cercando tudo.
[23:19:58] Edil Carvalho: Hummm, inteligente e perigosa, esta Rita.
[23:20:01] Servio Tulio: Carminha vai ficar sem nada no mundo!
[23:20:09] Edil Carvalho: Viva!!!!
[23:20:42] Servio Tulio: Ela está fazendo todo mundo crer que a
Carminha tá ficando doida. Já estão querendo até interná-la.
[23:21:08] Edil Carvalho: Mas todos já sabem que ela é a Rita e
não a Nina?
[23:21:30] Servio Tulio: Não. Só o Jorginho, a Carminha e o Max.
[23:21:46] Edil Carvalho: O Jorginho já sabe?
[23:22:00] Servio Tulio: Ela está chantageando a Carminha pois
tirou fotos dela com o Max.
[23:22:16] Edil Carvalho: Esse episódio das fotos eu vi quando
ainda estava ai. Mas o Jorginho já sabe que o Max é o pai dele, e também dos
motivos da vingança da Rita?
[23:23:47] Servio Tulio: O Jorginho não sabe que o Max é o pai
dele. Hoje ele descobriu quem é o avô dele, o pai da Carminha. E está o maior
mistério porque sabe-se que ela fez uma coisa horrível no passado que ninguém
sabe ainda o que é. Não foi revelado.
[23:24:06] Edil Carvalho: Gostei disso. Acho que vou voltar ainda
hoje pro Brasil pra ver os próximos capítulos. Sou vidrado em revelações.
[23:24:31] Servio Tulio: Já em relação aos motivos da vingança da
Rita, o Jorginho sabe que existem, mas não sabe direito quais são.
[23:24:48] Edil Carvalho: Ah... então muita coisa não foi revelada
ainda!!
[23:24:59] Servio Tulio: Nem tudo é revelado! Senão, acaba o
suspense e o interesse pela intriga.
[23:25:54] Edil Carvalho: Nem tudo é
revelado mesmo: boa parte da realidade fica fora do alcance da câmera...
[23:27:19] Servio Tulio: É... Mas é a câmera quem escreve a
história, descobrindo uma realidade para olhos que não são capazes de ver...
[23:28:54] Edil Carvalho: Este deve ser o problema da cegueira
congênita que o professor Ulisses mencionou em classe!
[23:29:00] Servio Tulio: Não sei se isto se refere ao que o seu professor falou mas há um olho vendo a Carminha tirar 750
mil reais do banco para entregar à Rita como pagamento pela chantagem das
fotos. Só que ela, a Rita, deu o dinheiro para o Max e está armando para a
Carminha achar que foi o Max quem a roubou. Vai dar merda amanhã.
[23:29:17] Edil Carvalho: Já fiquei com vontade de ver as cenas
dos próximos capítulos!
[23:29:33] Servio Tulio: Nem tanto. A novela só está funcionando
em torno deste núcleo. O resto é um porre. Acontece que a trama principal é
muito pesada para o monte de abobrinha que tem em volta. Isto acaba compondo um
cenário desequilibrado: uma coisa muito séria junto de muito pastelão.
[23:30:27] Edil Carvalho: Vai ver que o segredo do equilíbrio é
esse: barra pesada no centro e abobrinha na periferia!!
[23:30:56] Servio Tulio: Mas a abobrinha toma conta de quase tudo
agora para desenrolar - e enrolar - a trama principal. Por isso está desinteressante.
[23:31:05] Edil Carvalho: Ah.....
[23:31:25] Servio Tulio: Eu deixo ligado... vejo o que me
interessa...
[23:31:42] Edil Carvalho: Bem..... vou indo. Depois a gente
proseia mais! E vá me colocando a par das cenas dos próximos capítulos!
[23:31:55] Servio Tulio: Mas o futuro só a Deus pertence...
[23:32:01] Edil Carvalho: Pois é: quem manda um novelista querer
dar uma de deus e escrever a prosa do mundo??
[23:32:05] Servio Tulio: Pois é: quem manda?
[23:32:15] Edil Carvalho: E eu sei lá quem manda? Acho melhor a gente
ir dormir e pensar nesse assunto...
[23:32:25] Servio Tulio: Boa noite, então!
[23:32:34] Edil Carvalho: Boa noite!
DEIXANDO O OLIMPO
a Escada do Olimpo
Ele, o Olimpo
a sala do Olimpo
seu ilustres visitantes
umas das Graças descendo o monte Olimpo
a Graça de todo nós
e a visita tão esperada do anjo Lucas
RITO DE PASSAGEM
Charles-Arnold Kurr van Gennep (Ludwigsburg, 23 de abril de 1873 — Bourg-la-Reine, 7 de maio de 1957) foi um antropólogo francês. Ele é mais conhecido por suas descobertas sobre os ritos de passagem, mas também contribuiu muito no campo do folclore europeu propondo a substituição da orientação histórica e de busca das origens por uma abordagem etnográfica comparativa.
Van Gennep fez um estudo sistemático dos cerimoniais que em diversas sociedades marcam a transição dos indivíduos de um status para outro. Estas cerimónias assinalam transições importantes no desenvolvimento do indivíduo, em particular aquelas que demarcam a passagem de uma fase para outra. Em muitas sociedades, por exemplo, a passagem para a condição de adulto é tão dramatizada que é vista como uma grande mudança – como se a criança morresse e o adulto fosse outra pessoa. Muitas vezes chega-se ao ponto de atribuir um novo nome a este que parece ter passado por uma iniciação e, magicamente, de lagarta tornou-se borboleta. As características desses ritos dependem principalmente do estilo de vida do povo em causa e do sexo da pessoa iniciada, pois as provas incluídas nas cerimónias pretendem ser uma preparação para a vida e uma ocasião para o iniciado demonstrar as suas qualidades. Esta é a hora conhecida como pupa ou crisálida: ninguém resiste ao fio tênue da vida, ainda mais quando ela não te larga.
Ao analisar certos ritos, Van Gennep concluiu que a maioria deles observava uma sequência que incluía fases que denominou de "separação", "transição" e "incorporação" e que a representação simbólica da morte e da reencarnação presente em tais ritos ilustrava muito bem os princípios de renovação indispensáveis à vida, ou melhor, a tudo aquilo que regenera, demostrando uma força vital e revolucionária onde se acreditava que a mesmície reinava. O seu conceito de "regeneração social" vem daí: quando o indivíduo se encontra em estado de suspensão, desvinculado da condição anterior mas ainda não incorporado plenamente à nova condição, ele acaba por caducar e até mesmo levitar já que se situa fora das áreas normais de controle normativo e, mesmo necessitando assumir urgentemente uma nova posição que lhe assegure um lugar dentro dos valores do grupo, fica normalmente com falta de ar, procurando verbos que tenham este elemento aéreo como sufixo.
Festejar e celebrar é só o início.
Van Gennep fez um estudo sistemático dos cerimoniais que em diversas sociedades marcam a transição dos indivíduos de um status para outro. Estas cerimónias assinalam transições importantes no desenvolvimento do indivíduo, em particular aquelas que demarcam a passagem de uma fase para outra. Em muitas sociedades, por exemplo, a passagem para a condição de adulto é tão dramatizada que é vista como uma grande mudança – como se a criança morresse e o adulto fosse outra pessoa. Muitas vezes chega-se ao ponto de atribuir um novo nome a este que parece ter passado por uma iniciação e, magicamente, de lagarta tornou-se borboleta. As características desses ritos dependem principalmente do estilo de vida do povo em causa e do sexo da pessoa iniciada, pois as provas incluídas nas cerimónias pretendem ser uma preparação para a vida e uma ocasião para o iniciado demonstrar as suas qualidades. Esta é a hora conhecida como pupa ou crisálida: ninguém resiste ao fio tênue da vida, ainda mais quando ela não te larga.
Ao analisar certos ritos, Van Gennep concluiu que a maioria deles observava uma sequência que incluía fases que denominou de "separação", "transição" e "incorporação" e que a representação simbólica da morte e da reencarnação presente em tais ritos ilustrava muito bem os princípios de renovação indispensáveis à vida, ou melhor, a tudo aquilo que regenera, demostrando uma força vital e revolucionária onde se acreditava que a mesmície reinava. O seu conceito de "regeneração social" vem daí: quando o indivíduo se encontra em estado de suspensão, desvinculado da condição anterior mas ainda não incorporado plenamente à nova condição, ele acaba por caducar e até mesmo levitar já que se situa fora das áreas normais de controle normativo e, mesmo necessitando assumir urgentemente uma nova posição que lhe assegure um lugar dentro dos valores do grupo, fica normalmente com falta de ar, procurando verbos que tenham este elemento aéreo como sufixo.
Festejar e celebrar é só o início.
VIAGEM ORDINÁRIA 1
VIAGEM ORDINÁRIA 2
VIAGEM ORDINÁRIA 3
VIAGEM ORDINÁRIA 4
VIAGEM ORDINÁRIA 5
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 1
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 2
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 3
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 4
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 5
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 6
VIAGEM EXTRAORDINÁRIA 7
EN FIN
Assinar:
Postagens (Atom)